Na busca por melhores salários e condições de trabalho os policiais e bombeiros militares do Acre iniciaram nesta quarta-feira, 04, a “Operação Cumprindo a Lei”.
Os policiais lutam pelo realinhamento salarial e o soldão, eles ainda buscam melhores condições de trabalho.
A ideia é aproximar os proventos com a Polícia Civil do Acre, que conseguiu um plano de carreira considerado um dos melhores do Brasil. A partir de julho deste ano, um agente no início de carreira ganhará mais de R$ 6 mil reais, enquanto que os militares estaduais com 15 anos, receberão entorno de R$ 7 mil.
Nas redes sociais foram divulgadas imagens de guarnições que assumiram o serviço de calça jeans, tênis, blusa preta e colete balístico, a alegação é que o governo não paga o fardamento há cinco anos, sendo que pela lei, as corporações tem direito a duas fardas por ano.
Tratamento desigual
Segundo as associações representantes dos policiais e bombeiros, é pelo tratamento desigualdade que o movimento iniciou. E também porque os Coletes balísticos estes vencidos, as viaturas sem condições de trabalho, quartéis em péssimas condições e o salário defasado.
Nas redes sociais também circulou imagens, em que o secretário de segurança, Emylson Farias preparar a aquisição de novos uniformes para a polícia civil.
“Enquanto os militares compram seu próprio fardamento, o secretário Emylson Farias compra fardamento para Polícia Civil”, disse o Presidente da Associação dos Militares do Acre, Sargento Joelson Dias.
Os representantes acreditam ainda que dia após dia o movimento ganhará força e governo irá chamá-los para negociar novamente.
O que diz o governo
O governo alega que o estado está no limite prudencial, e por isso não pode conceder o que os militares anseiam.