Centenas de policiais militares e bombeiros marcharam contra a medida do governo do Estado que acaba com a chamada etapa alimentação dos PMs e bombeiros inativos, reformados e pensionistas. A retirada desse benefício equivale a uma perca de R$ 850 para mais de mil integrantes apenas da PM.
Os manifestantes tomaram a avenida Getúlio Vargas e caminharam até o prédio da Assembleia Legislativa, onde serão recebidos por uma comissão de parlamentares.
Para retirar o benefício, o governo se baseia numa súmula vinculante aprovada pelo STF em março, que acaba com a etapa alimentação dos servidores públicos. Porém, de acordo com o setor jurídico dos militares, a medida não pode atingir os PMs e Bombeiros, considerada classe especial de servidores.
O presidente da Associação dos Policiais Militares do Acre, Joelson Dias, informou que o governo alega “uma súmula vinculante que não diz respeito aos policiais militares e bombeiros. A súmula se refere aos servidores públicos. Mas os militares são diferenciados. Então essa súmula não nos abrange”.
“Nós temos aqui cadeirantes, nós temos pessoas que sofreram acidente durante o serviço, que infelizmente hoje não podem contribuir com o Estado, e o Estado ao invés de reconhecer o esforço que esses policiais tiveram, hoje tá cometendo esse tipo de ato retirando o benefício deles”, informou.