Outdoors instalados em diversos pontos das cidades de Rio Branco, Sena Madureira, Epitaciolândia e Cruzeiro do Sul, deram o tom de protesto há uma antiga causa dos militares estaduais acreanos, a Titulação.

A mensagem nos painéis é apresentada com os principais dados operacionais das Corporações no primeiro quadrimestre, informando à sociedade acreana que, embora tenham mais de 300 homens afastados de suas funções em decorrência da COVID 19, os militares continuam nas ruas cumprindo sua missão.

A titulação é vista pelas Entidades Representativas dos Militares não só como uma promessa governamental, mas como um direito que deve ser reconhecido e corrigido, visto que os militares fazem jus ao mesmo não só pela relevância de seus serviços, mas pelo que prediz o regramento jurídico de nosso Estado.

“Aguardamos que o Governo possa reconhecer este direito dos militares acreanos com brevidade, passando a conceder um tratamento isonômico quanto a essa matéria, cumprindo a sua promessa de campanha e reconhecendo um direito obvio“, declarou o Presidente da AMEAC, 2º Sgt PM Kalyl Moraes.

Prometida e descumprida pelos últimos governantes do Estado, Tião Viana e Gladson Cameli, a correção no cálculo do adicional de Titulação dos militares já virou cena de novela mexicana. A gratificação que consiste em retribuir o militar que se qualifica academicamente para o serviço, já chegou a ir para votação na Assembleia Legislativa, mas foi retirada de pauta pelo próprio poder executivo no dia que aconteceria a sua votação.