Em nota de apoio divulgada neste sábado, 19, o deputado estadual Sgt Cadmiel Bomfim prestou solidariedade aos militares estaduais, depois do primeiro embate entre as entidades representativas dos militares e o novo comando da PM. O embate se deu quando o novo comandante geral, CEL Mário Cesar, publicou a Instrução Normativa 001, que entre outros direitos, retirou dos militares a dispensa por apreensão de armas de fogo, e restringiu a dispensa natalina.
“É sabido que os últimos 20 anos de governos petistas foram marcados por desoneração da maioria dos direitos dos militares do nosso Estado, e que estes têm demostrado total apreço ao juramento castrense. Não permitiram que a onda de violência se alastrasse em maiores proporções, assumindo inclusive atribuições do Estado, fazendo cotas para comprar insumos, remendar pneus, lavar viaturas, entre outros […]. Nossos guerreiros merecem o devido respeito e reconhecimento pelo desmedido esforço para contornar as dificuldades cotidianas de seu trabalho, e os direitos subtraídos pela Instrução Normativa 001, como a dispensa natalina e a dispensa por apreensão de armas de fogo são inaceitáveis”, pontuou o deputado.
Bomfim escreveu ainda que estes benefícios são o mínimo que se pode fazer pelos militares, e dizer que são ilegais não condiz com a realidade, uma vez que a Policia Militar do Acre não é a única no Brasil, e nem a única instituição do Estado, que recebe incentivos para realizar com mais vigor suas atribuições laborais. “Só quem, como eu, já esteve na rua e fez apreensão de uma arma, sabe os riscos e as dificuldades enfrentadas para isso. Reconhecer este feito é mais que justiça! Em outros Estados, esta recompensa chega a ser em pecúnia”, afirmou.
Segundo o Sargento Joelson Dias, presidente da Associação dos Militares do Acre – AME/AC, as vias de diálogo com o Comando estão abertas. “Nossa Associação continuará com seus esforços, tanto junto ao Comando da PM quanto ao novo Governo do Estado, para garantir que nenhum dos nossos direitos, duramente conquistados, sejam subtraídos ou degradados”, pontuou o presidente.