No AC, militares da reserva protestam no parlamento por volta de benefício

Auxílio alimentação deixou de ser pago em dezembro de 2016. Governo diz que recurso deve voltar a ser pago a partir de março

Um grupo de ao menos 100 policiais da reserva fez uma manifestação na manhã desta quinta-feira (9) pedindo o pagamento de um auxílio alimentação, que foi suspenso pelo governo em dezembro de 2016. Conforme a categoria, o valor de R$ 571,43 deixou de ser pago para ao menos 800 servidores da Polícia Militar (PM-AC) e Corpo de Bombeiros.

Ao G1, o coronel Ricardo Brandão, que recebeu os manifestantes no auditório da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), diz que o governo propõe o retorno do benefício e pagamento retroativo referente aos meses de dezembro e janeiro. A partir de março o valor seria acrescentado à gratificação de formação dos militares.

O retorno do benefício, no entanto, não é suficiente para a categoria, já que, de acordo com outra proposta, o recurso passaria a ser taxado pelo Imposto de Renda Pessoa Física. Por isso, eles pedem ainda um acréscimo de 20% sobre o valor para que não tenham perdas.

“A proposta trouxe elementos positivos, mas também um elemento só, que traria certos prejuízos. A assembleia geral deliberou positivamente e agora a gente senta para tentar amenizar as perdas que teríamos, sobretudo com imposto de renda. Percebemos uma boa vontade por parte do governo e do comando da PM e acredito que na próxima semana a gente já tenha uma definição”, explica o presidente da Associação dos Militares do Acre (Ame-AC).

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