A LETALIDADE POLICIAL NÃO AUMENTOU. OS ÍNDICES DE VIOLÊNCIA É QUE TEM AUMENTADO AO COMPASSO DA IMPUNIDADE


Foi destaque na mídia local uma matéria apresentando uma possível crescente letalidade policial no Estado. É salutar que seja comunicado também que este índice sempre terá aumento no mesmo compasso dos demais índices de violência, que têm ascendido de forma assombrosa nos últimos anos. Crimes como roubos com uso de armas de fogo, latrocínios e homicídios, já se tornaram rotineiros no nosso Estado, que chegou a ficar entre os 3 mais violentos do Brasil.
É importante também comunicar que a violência contra os policiais também têm aumentado em proporções elevadas. São inúmeros casos de reação à ação policial, roubos e tentativas de roubos praticados pelos criminosos contra os agentes da lei. É importante ainda que se comunique que os criminosos a cada dia tornam-se mais ousados e violentos, conscientes de que ficarão impunes, visto que a maioria dos criminosos em ação, já foram dezenas de vezes detidos pelas polícias e, na maioria das vezes, sempre acabam saindo pela porta da frente da audiência de custódia e, de lá, direto pra fazer novas vítimas. E aqui não cabe o discurso de apenas a frouxidão da lei, pois se observa que as leis são demasiadamente frouxas para uns, mas para outros elas são impiedosas. Ressalta-se ainda que somos, em termos proporcionais a polícia que mais prende no Brasil..
O anseio de qualquer policial – utópico – é que não houvesse crime e, este ocorrendo, que o criminoso não resistisse à prisão colaborando efetivamente com a função policial que é retirar da sociedade os transgressores da lei. Mas esse poético script só acontece na cabeça de quem vive em mundo irreal e poético ou de quem mora em condomínios de segurança máxima e rodeados de seguranças. Quem vive no mundo real, que já foi inclusive vítima de ação criminosa, ou conhece alguém próximo que sofreu com esta, sabe que os criminosos hoje não respeitam a lei e muito menos seus agentes. E a cada nova ação tornam-se mais violentos e ousados, inclusive contra a própria ação policial.
Ficamos preocupados com esta informação, já que estes índices tendem a aumentar, uma vez que os órgãos de controle apresentam ferocidade em controlar a ação policial, mas são pouco eficientes no controle da ação dos criminosos, visto que estes conseguem regressar à sociedade após serem inúmeras vezes detidos pela polícia.
Não é preciso muito conhecimento para saber que o aumento e ousadia da criminalidade está diretamente ligada a outros índices de violência, mas, lamentável seria que neste atual ambiente hostil às forças policiais, com o crescimento dos ataques das facções aos agentes de segurança, elevação das ocorrências de roubo a mão armada e arregimentação de novos faccionados, que os números aumentados fossem de letalidade contra os policiais.
O Estado através de seus poderes e órgãos de controle devem entender que o ataque às forças policiais é um ataque ao próprio Estado, pois estes heróis que hoje fazem um verdadeiro ato de enxugar gelo, mesmo expostos a vulnerabilidade de seu serviço e diante de inúmeras ameaças que, em muitas vezes, vem até mesmo daqueles que deveriam colaborar, expostos ao risco da vida sua e de seus familiares, de perder sua fonte de renda injustamente, entre outras, a polícia mais honesta do Brasil prossegue com elevada moral, dando a devida resposta ao que decidem transgredir as leis.
O Ministério Público e demais órgãos e poderes podem muito colaborar para que todos os índices de violência regridam ao mínimo aceitável, basta agirem com mesma garra, empenho e audácia contra os transgressores da lei, não permitindo que estes após ofenderem a nossa sociedade com seus atos delituosos prossigam fora do convívio social, pagando a pena devida por seus crimes, impedindo que criminosos contumazes fiquem livres para afrontarem o Estado e sua sociedade.
Nós estaremos sempre aqui, para servir e proteger o povo dessa terra, dentro da legalidade e em respeito a toda a legislação pátria, manuais e normas de ação, mesmo com o risco de nossas vidas.

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