O acreano é um povo lutador por origem, sua história está recheada de lutas por nobres ideais, da revolução acreana ao movimento autonomista.
Sem poder eleger seus governantes e sem poder usufruir benefícios decorrentes dos impostos aqui coletados durante o ciclo da borracha, os acreanos se viam submetidos política e economicamente à União. Em razão disto, emergiu no seio da sociedade acreana o Movimento Autonomista, assim denominado por lutar pela autonomia política do então Território Federal do Acre.
Motivação que fez eclodir no início do século, a Revolta dos Cem Dias, a Revolta de Sena Madureira e a Revolta de Rio Branco.
Neste intento, apoiado por muitos outros autonomistas, o deputado federal Guiomard Santos, apresentou no Congresso um projeto de lei elevando o Acre de território federal à categoria de Estado, o que se deu no dia 15 de junho de 1962, por meio da Lei 4.070, assinada pelo então presidente da República João Goulart.
Desde lá os acreanos tem o direito de definir autonomamente os rumos de seu estado sem a ingerência da União, através da eleição de seus gestores no executivo Estadual.