NOTA DE APOIO À INSTITUIÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ACRE.

Segurança Pública não é só a PMAC!

As Entidades Representativas dos Militares do Acre se manifestam em favor dos profissionais Policiais Militares da honrada instituição PMAC, em virtude dos vilipendiosos comentários feitos pelo apresentador do programa “Café com Notícias”, Washington Aquino, na manhã de hoje, 26/11, ao apresentar à matéria jornalística acerca de fatos ocorridos nos municípios de Cruzeiro do Sul e Tarauacá, referentes a atuação de facções criminosas e a expansão do Comando Vermelho sobre as demais.

O referido comunicador acusou a Polícia Militar e seus integrantes de serem omissos e prevaricadores quando afirmou que:
“…A POLÍCIA ESTÁ SABENDO DA FESTA DELES, E NÃO ESTÁ TOMANDO AS PROVIDÊNCIAS…”
“…SE TIVESSE A DISPOSIÇÃO DE PRENDER ALGUEM ERÁ SÓ SEGUIR OS FOGOS…”
“…TODO MUNDO DE CARA LIMPA E A POLÍCIA OLHANDO, OBSERVANDO OU NEM ISSO FAZENDO, PORQUE SE OBSERVASSEM DE CERTO FAZIAM ALGUMA COISA…”.

O Comunicador foi extremamente infeliz e parcial ao tentar rotular negativamente a Instituição PMAC e seus integrantes. Seus comentários foram eivados de desconhecimento do incessante trabalho realizado pela Polícia Militar, que trabalha sem jornada semanal máxima prevista em lei, com efetivo real (2.500) muito abaixo do que está previsto na Lei de Fixação de efetivo (4.734).
A Polícia Militar é a última barreira encontrada pelo crime e seus agentes. Tem diuturnamente combatido o crime em suas mais diversas modalidades, mesmo diante das adversidades enfrentadas, a exemplo de legislação penal e processual penal frágil, fomentadora da criminalidade, pois, não rara as vezes, o policial militar prende o mesmo criminoso divesas vezes em um curto espaço de tempo.

Além disso, nos termos da Constituição Federal, combater e prevenir o crime também é função de instituições outras, a exemplo da Polícia Civil e Ministério Público, que não foi citada pelo Jornalista e, não sabemos a razão, geralmente não são chamados a dar explicações de suas atividades por boa parte da imprensa. A PM é mais visível, mais acessível, e por isso mais cobrada; apesar disso, é quem tem menos direitos e condições de trabalho.

Não se combate o crime só com patrulhamento ostensivo da PM, é necessário investigação, operações e ações de inteligência pelas demais instituições do Sistema Integrado de Segurança Pública.

Noutro viés, redução de criminalidade também passa por geração de emprego e melhor distribuição (ou desconcentração) de renda; passa por educação, saúde e infraestrutura públicas de qualidade. São fatores precários no Acre, não de hoje, mas das últimas décadas.

Mesmo ante essa triste realidade os números demonstram o esforço, empenho e dedicação da Instituição PMAC e seus integrantes em realizar o melhor trabalho possivel, com os recursos limitados de que dispõem. Somente este ano foram realizadas mais de 8.400 operaçoes; mais de 1.300 veículos recuperados (carros e motos); mais de 750 armas de fogo apreendidas; mais de 7.300 ocorrências com apreensões de drogas; mais de 7.300 prisões realizadas; e mais de 1.500 menores apreendidos.

Esse é o momento em que a sociedade Acreana precisa apoiar as ações da Polícia Militar frente à essa onda de crime, que se instalou em nosso Estado durante os últimos anos. E ao mesmo tempo entender quem realmente não está colaborando como deveria, e onde estão as raízes do problema.

Rio Branco – AC, 26 de novembro de 2019

Kalyl Moraes de Aquino – 2º SGT PM
PRESIDENTE AME/AC

Francisco de Assis Germano – ST PM RR
PRESIDENTE CLUBE ST e SGT PMAC

Igor Oliveira – 3º SGT PM
PRESIDENTE APRAPMAC

Diego Junior – CB BM
PRESIDENTE APRABMAC

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